74.4% dos porugueses afirmam ter pelo menos um telemóvel (11.3% dois ou mais). Tendo em conta esta elevada taxa de penetração, existem algumas diferenças no interior dos grupos etários (as maiores verificam-se no grupo dos 25-44 anos ; 40% possui, contra 10% que não possui) e na faixa etária acima dos 65 anos (8.5% tem, contra 45% que não tem); relação inversamente proporcional com a posse de telemóvel fixo. A relação de posse de telmóvel com a escolaridade é directamente proporcional: quanto mais escolaridade se tem, maior o número de pessoas com telemóvel (91.1% dos que não sabem ler nem escrever não têm telemóvel; 1% dos que têm um curso superior ou mais). São os indivíduos com idades entre 8-17 anos e os que têm mais 65 anos que realizam menos chamadas de voz (os mais jovens utilizam o sistema por sms).
Quem possui telemóvel, assiste com mais frequência a filmes, passa mais tempo a ouvir rádio, e lê jornais por mais de 2horas por dia; o telemóvel na sociedade portuguesa é um instrumento essencialmente utilizado e percepcionado como facilitador da gestão da vida pessoal, familiar e social (60% utiliza-o para saber como estão os amigos, familiares ou as pessoas do agregado doméstico, utilização para a gestão de vida pessoal, familiar e social, dependendo das origens e perfís sociais dos inquirídos.
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